sábado, 20 de fevereiro de 2010

Final 2...



Antes que tocasse a porta, ela se abriu sozinha. A expectativa foi maior que a duvida, então entrou na sala ainda escura. A janela estava aberta, fazendo uma corrente de ar entre as cortinas de um tecido bem fino que dançavam com o vento. Aquela brisa acalmava, quase hipnotizava. Estes poucos segundos foram tão intensos de lembranças e pensamentos. Foi quando de repente, ouviu um estampido que despertou seus momentos viajantes. Tão rápido que não conseguiu identificar se um estouro, um relampago, ou um tiro. As sombras agora se agitavam mais. Onde mesmo estava? Procurou reconhecer o espaço, descobrir, talvez se proteger... Lá ao fundo, um grande aquário refletia movimentos de águas que peixes enormes faziam agitar com mais vigor depois do barulho. E o barulho? Um presentimento, uma vontade de sair de lá. As batidas do coração, em compassos curtos. Buscou apressadamente a porta por onde entrou, mal podia ver dentro da escuridão. Alguns passos mais para achá-la... E para sua surpresa, quem antes convidava para entrar, agora fechada, impedia sua saída.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Final 1...



A mão gelada segura firme na maçaneta e abre a porta sem hesitar...
os movimentos desaparecem porque no mesmo instante, luzes se acendem, e vozes em uníssono cantam o tradicional "para-béns-a-vo-cê"...
Só alegria!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Qual o final desta estória?



O corredor era longo e escuro, como aquelas salas replicadas uma após outra desses prédios comerciais.
Ao fundo, a ultima porta estava entreaberta... Uma luz tenue denunciava sombras de rápidos movimentos, mas o silencio calava tanto aquele lugar que só elas pareciam susurrar.
Então sem ruídos que rompessem aquele mistério, foi se aproximando em direção àquelas penumbras vagantes.
Por alguns instantes aguardou atrás da porta para identificar algum gesto, alguma figura, uma face, um som... as mãos geladas, prontas para abrir a porta, se moviam em direção à maçaneta...

autoconfiança




Era tão bom no que fazia que seguramente se arriscava a dizer que não era...